2008-04-29

Palavras desgovernadas

A Aorta lançou-me um desafio, que era associar pensamentos a palavras. Parece que também era possível associar imagens, mas não abusemos, ok?

Família – Instituição que congrega elementos com algo em comum, desde o sangue à preferência clubística
Homem – espécie que habita, em números assustadores, o planeta Terra
Mulher – a salvação e a perdição da espécie anterior
Sorriso – contracção muscular que pode levar a muita coisa

Perfume – consta que anda por aí um rafeiro assim
Carro – utensílio que dispenso sempre que posso
Paixão – muitas vezes desencadeado por um sorriso, tende a ser confundido com o amor. É quase como comparar um fósforo a um lança-chamas...
Amor – este desafio é um bocado lamechas ou é só impressão minha?
Olhos – janelas para o mundo. Sim, fui contagiado pela lamechice...

Sal – quando falam em sal lembro-me sempre do ciúme. O primeiro deve ser usado na comida como o segundo numa relação, a ausência tira o interesse, o excesso estraga. Profunda, esta...
Chuva – na cara, desde que não descambe em granizo
Mar – uma atracção inexplicável, talvez explicada pelos antecedentes históricos.

Livro – se eu fosse cagão diria o meu, como não sou indico “O nome da Rosa”, livro que deu uma grande machadada nas minhas convicções religiosas
Filmes – acção, com alguma dose de humor e glândulas mamárias à mistura. E, claro, o Senhor dos Anéis...
Músicas – Queen, acima de tudo. Nunca perdoarei ao Freddy o facto de ter morrido...

Dinheiro – ah, o vil metal. Diria que o desprezo, mas continuo a jogar no Euromilhões
Silêncio – que se vai cantar o fado
Solidão – no meio duma multidão, a mais assustadora que existe

Flor – Cactos. Daqueles grandes e machos
Sonhos – Ganhar o Euromilhões

Cidade - Praga
País – Portugal, com algumas alterações ao nível da fauna que por cá anda. E por fauna refiro-me aos animais de duas patas...

Não viver sem – respirar. Parece que é difícil...
Nunca deixar de ser – verdadeiro, quer gostem ou não

Qualidades – a minha modéstia, inteligência e beleza não me permitem falar sobre este ponto
Defeitos – a minha modéstia, inteligência e beleza também não me permitem falar deste ponto

Gostos – não se discutem
Detesto – desafios compridos. Se este tiver mais 3 perguntas que seja...

Não passarei – sinais vermelhos, tenho muito amor ao pêlo
Pessoa – apelido de um escritor que ainda não consegui digerir. Digerir no sentido de o compreender, nada de canibalismos!

Não passo a ninguém, só para ver se me acontece alguma coisa...

2008-04-24

Sim, sou uma besta

A Catwoman desafiou-me a dizer 6 coisas que me chateiam, enervam, incomodam ou provocam uma conjugação destas acções. Aqui vão:

1º Repetir-me. É assim, que não tenham um QI com três dígitos, até aceito, agora ser obrigado a repetir indefinidamente a mesma coisa, enerva-me. E chateia-me.
2º Ter de pedir indicações. Não, não gosto! Os portugueses descobriram o Brasil e mais uma porrada de sítios em cima dumas cascas de noz e a olhar para as estrelas, porque carga de água é que eu tenho de parar de 4 em 4 minutos e perguntar a todas as velhotas de buço se a direcção está correcta?
3º Pessoas que começam as piadas pelo fim. Enganam-se, contam logo o “clímax” da piada e, mesmo dando-se conta do erro, insistem em contar a piada toda, ficando aborrecidos se a malta não ri.
4º Usar gravata. Este trapo inútil que a sociedade nos impõe para supostamente termos uma imagem profissional é das invenções mais imbecis da humanidade.
5º Fundamentalistas. A experiência na blogosfera têm-me colocado em contacto com alguns. E tem sido bonito de ver como a defesa que fazem duma ideia os leva a renegar a mesma. Claro que não têm neurónios para se aperceberem disso...
6º Fura-filas. É enervante a incapacidade que as pessoas têm para serem, simplesmente, civilizadas e respeitarem a porra duma fila! A sorte desses animais é eu não ter o físico do Stallone (nos tempos áureos), ou garanto que em fila que eu estivesse muita pancadaria ia haver.

Sim, sou uma besta.

2008-04-21

Diga lá uma recordação em 6 palavrinhas

A Cris desafiou-me para transmitir uma recordação usando apenas 6 palavras. Dados os últimos acontecimentos, só me lembro duma:

"Eu lembro-me do Benfica jogar bem."

Dito isto, vou voltar para o meu luto desportivo...

E o ponto final sempre esteve lá, nada de dúvidas!